domingo, 24 de maio de 2009

Como funcionam os preconceitos: um exemplo

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Sabia da existência da Amy Winehouse, mas até o Verão passado nunca tinha ouvido as suas canções. Os meus gostos musicais não têm muito a ver com o que passa actualmente na MTV, nem com aquilo que os adolescentes actuais ouvem. Além disso, todo o folclore (que percebia vagamente pelos jornais) à volta da sua vida pessoal e o facto de vender muito (às vezes sinónimo de uma boa estratégia de marketing e não de boa música) eram motivos suficientes para não ter curiosidade.

Até que, por acaso, entrei numa loja cuja música de fundo era cantada por uma voz de que gostei particularmente. De tal forma que resolvi perguntar ao empregado, ainda com aspecto adolescente, de quem era. Ele, com um olhar incrédulo, informou-me que era da Amy Winehouse. Descobri, então, um raro gosto musical em comum com alguns (julgo que muitos) adolescentes.

Esta situação fez-me pensar no modo como os preconceitos que possuímos à partida condicionam, sem nos darmos conta disso, não só os nossos juízos estéticos como, certamente, muitos outros aspectos da nossa vida.

3 comentários:

Prof. Israel Lima disse...

Meu Amigo Carlos Pires.

Obrigado por sua visita e comentário em meu blog.
Seu comentário foi muito importante e trouxe-nos a reflexão.


Um grande abraço.

Blé Valente disse...

não haja dúvida que há preconceitos piores

gosto do blog

Sara Raposo disse...

Blé: Obrigada pelas suas simpáticas palavras . Espero o Blogue lhe possa ser útil para reflectir sobre o preconceito e outros assuntos.